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5a. Reunião Semestral da ANSP - RSA5

Redes acadêmicas: segurança hoje e amanhã

 

2014-03-27 Banner-RSA5 Totem PORT bx AAO ambiente de TI nas universidades paulistas está evoluindo rapidamente, em função da redução de preços, da mobilidade, da computação em nuvem e da virtualização das redes e suas funções. Essa tendência traz consigo um mar de oportunidades mas também traz novos riscos e vulnerabilidades.

Como todas as novas tecnologias, estas trazem consigo o natural temor do desconhecido. Mas trazem também as vantagens da inovação. A computação em nuvem, por exemplo, traz consigo aquela sensação de “retorno ao main frame”, com todos os seus riscos, desde a introdução de um ponto singular de falha até o risco desconhecido embutido em toda a mudança drástica. Por outro lado, essa mesma computação em nuvem traz consigo as máquinas virtuais e toda a segurança que elas implicam: todas têm a mesma configuração, todas têm os mesmos aplicativos de segurança, por serem criadas automaticamente, não há o risco de erro humano inerente ao processo de configurar milhares de PCs. E o mais importante, identificado um problema, pode-se fazer a correção em todas as máquinas de uma só vez, em batch.

Assim como ocorre em todo o momento de transição tecnológica, as questões apontadas preocupam a todos. Basta uma busca no Google com as palavras “SDN” e “segurança”, para encontrar milhões de verbetes e artigos. O mesmo se “SDN” for substituída por “cloud computing”! Mas a questão não é somente o que está por vir. As universidades paulistas, assim como a maioria das instituições no mundo, investiram muito dinheiro nos últimos anos na aquisição de equipamentos de rede convencionais e não os descartarão num piscar de olhos. Durante anos, as redes convencionais, “definidas por hardware” e os computadores “materiais” continuarão a ser usados em nossos ambientes de trabalho. Portanto, coloca-se a questão: como fazer para que a segurança necessária às redes de hoje e aquela necessária às redes de amanhã sejam implementadas e mantidas harmoniosamente?

Vamos olhar para a rede ANSP daqui a um ano. Provavelmente, teremos o núcleo da rede e as conexões internacionais trabalhando em modo híbrido, compartilhando IP e OpenFlow. O mesmo ocorrerá em algumas universidades, algumas das quais, certamente, utilizarão nuvens mas também servidores e PCs. Outras instituições utilizarão apenas redes convencionais com servidores e PCs. E, naturalmente, alguns laboratórios desejarão juntar a nuvem, o OpenFlow e outras técnicas de SDN para criar redes virtuais completas, as chamadas slices, fatias virtuais da rede.

Na quinta edição das Reuniões Semestrais da ANSP (RSA5), de 22 a 25/04/2014, estará em discussão como as instituições de educação e pesquisa do Estado de São Paulo estão abordando essas questões, como podem preparar-se para o futuro e como podem colaborar entre si para enfrentar esses novos desafios com o mínimo de custo e o máximo de eficiência e eficácia.

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